Esôfago em Quebra-Nozes: A dor no peito que imita um infarto — e o caso de André Ventura.

14 maio, 2025


Recentemente, o líder do partido Chega de Portugal, André Ventura, assustou muita gente ao passar mal após beber um simples copo de água. Ele foi levado ao hospital, submetido a exames cardíacos, mas nada foi detectado no coração. Embora nenhum boletim médico oficial tenha sido divulgado, o episódio levantou suspeitas de uma condição pouco conhecida, mas que pode causar sintomas muito parecidos com os de um problema cardíaco: o Esôfago em Quebra-Nozes.


O que é o Esôfago em Quebra-Nozes?


Esse nome curioso refere-se a um distúrbio motor do esôfago, o tubo que liga a garganta ao estômago. Em pessoas com essa condição, o esôfago realiza contrações musculares fortes e descoordenadas — tão intensas que lembram o movimento de um quebra-nozes. Essas contrações podem provocar dor intensa no peito, sensação de pressão e dificuldade para engolir.


Por que parece um problema do coração?


A dor causada por esse distúrbio é localizada no centro do peito e pode irradiar para o pescoço, costas ou braço, sendo facilmente confundida com uma angina pectoris, que é a dor causada por isquemia (falta de oxigenação) no coração. É por isso que muitos pacientes, como aparentemente foi o caso de André Ventura, procuram o pronto-socorro com medo de estarem sofrendo um infarto.


Como diferenciar?


A angina geralmente surge durante esforço físico ou situações de estresse, melhorando com repouso ou uso de medicamentos específicos para o coração. Já a dor do esôfago em quebra-nozes pode ocorrer durante ou logo após refeições, ao beber líquidos, ou em momentos de maior sensibilidade esofágica, como ao se deitar.


Mas a confirmação só é possível com exames específicos, como a manometria esofágica, que avalia a força e a coordenação das contrações do esôfago.


E o caso de André Ventura?


Sem um laudo médico divulgado, não é possível afirmar com certeza qual foi o diagnóstico. No entanto, o fato de os exames cardíacos não terem apontado alterações e os sintomas terem surgido após a ingestão de água sugerem, com bastante plausibilidade, um quadro funcional do esôfago — como o esôfago em quebra-nozes.


Tratamento


O tratamento inclui ajustes na alimentação, medicamentos para reduzir as contrações esofágicas e, em casos mais persistentes, procedimentos específicos guiados por um gastroenterologista.


Conclusão


O episódio envolvendo André Ventura chama atenção para um diagnóstico frequentemente esquecido. Nem toda dor no peito é infarto. Conhecer outras causas, como o esôfago em quebra-nozes, pode evitar sustos, diagnósticos errados e tratamentos desnecessários.


Sempre que houver dor no peito, a avaliação médica imediata é essencial para descartar emergências. Mas é importante lembrar: o esôfago também pode ser o vilão por trás desse sintoma.



---


#EsôfagoEmQuebraNozes #DorNoPeito #NãoÉInfarto #AnginaOuEsôfago #SaúdeDigestiva #AndréVentura #Chega #BlogMédico #DorTorácica #Cardiologia #Gastroenterologia #DiagnósticoCerto #InformaçãoÉSaúde #SaúdeExplicada #Esôfago


 

Porque o Papa Francisco Tinha Apenas 1 Pulmão Funcionando? A História por Trás de uma Infecção Grave e da Cirurgia que Salvou Sua Vida.

10 maio, 2025


O Papa Francisco, que recentemente nos deixou aos quase 90 anos de idade, foi um exemplo de fé, simplicidade e força. Um detalhe pouco conhecido de sua trajetória é que ele viveu a maior parte da vida com apenas um pulmão funcional. Mas como isso foi possível? A resposta envolve uma infecção grave, uma decisão médica arriscada e uma história de superação que serve de alerta para todos nós.


A Pneumonia que Mudou o Destino de Jorge Mario Bergoglio


Ainda jovem, na década de 1950, Jorge Mario Bergoglio — o futuro Papa Francisco — sofreu uma pneumonia severa. O quadro, inicialmente comum, rapidamente evoluiu para uma pneumonia necrotizante, uma forma agressiva e rara de infecção pulmonar que pode levar à destruição do tecido do pulmão.


Sem o arsenal terapêutico que temos hoje, os médicos da época optaram por uma medida drástica, mas necessária: a remoção cirúrgica de parte do pulmão direito. Essa intervenção salvou sua vida e não o impediu de seguir uma jornada intensa e longa — inclusive até o mais alto posto da Igreja Católica.


O Que é a Pneumonia Necrotizante?


Entendendo a doença em linguagem simples


A pneumonia necrotizante é uma infecção pulmonar grave que provoca a morte (necrose) de partes do pulmão. Isso acontece quando a infecção não responde aos antibióticos e o organismo começa a “perder” tecido pulmonar, que se transforma em áreas mortas, podendo gerar pus (abscessos), hemorragias e colapsos pulmonares.


Por que isso acontece?


Esse tipo de pneumonia geralmente ocorre por:


Bactérias muito agressivas (como Staphylococcus aureus ou Klebsiella pneumoniae)


Infecção não tratada ou tratada tardiamente


Aspiração de conteúdo gástrico nos pulmões


Imunidade baixa, como em pacientes com doenças crônicas



Como é Feito o Tratamento da Pneumonia Necrotizante?


O tratamento inicial costuma envolver antibióticos potentes por via intravenosa, suporte respiratório e monitoramento em ambiente hospitalar.


Contudo, quando o pulmão já apresenta necrose extensa, o quadro se torna potencialmente fatal, e a única alternativa viável pode ser a cirurgia torácica. Nesse caso, é feita uma ressecção parcial do pulmão — como foi feito com o Papa Francisco.


O Que Podemos Aprender com Essa História?


A trajetória do Papa Francisco nos mostra que é possível viver bem com um pulmão só, mas também ressalta algo muito importante: pneumonias complicadas são emergências reais.


Muitos casos poderiam ser evitados com diagnóstico precoce e acompanhamento com um cirurgião torácico, principalmente em pacientes que apresentam:


Tosse prolongada


Infecções respiratórias recorrentes


Febre persistente mesmo com uso de antibióticos


Dores torácicas e cansaço sem explicação



Conclusão: Cuidar da Saúde Pulmonar é Fundamental


A história de vida do Papa Francisco é um lembrete de que a prevenção salva vidas. Se você tem sintomas respiratórios recorrentes ou já enfrentou infecções pulmonares mais graves, não adie sua avaliação médica.


Uma consulta com um cirurgião torácico especializado pode esclarecer dúvidas, diagnosticar problemas precocemente e, se necessário, propor o tratamento adequado.


Respirar é essencial. Não espere perder o fôlego para buscar ajuda.



---


#PapaFrancisco #PneumoniaNecrotizante #CirurgiãoTorácico #SaúdePulmonar #DoençasRespiratórias #TratamentoDePneumonia #CirurgiaPulmonar #VidaComQualidade #RespireBem #AgendeSuaConsulta


 

“Água nos Pulmões”: Entenda o que é o Derrame Pleural, por que acontece e quando procurar ajuda.

7 maio, 2025


O termo “água nos pulmões” é popularmente usado para descrever uma condição médica chamada derrame pleural. Apesar de não ser água dentro dos pulmões propriamente ditos, esse acúmulo de líquido ao redor dos pulmões pode comprometer a respiração e sinalizar problemas de saúde que precisam ser investigados com atenção.


O que é o derrame pleural?


O derrame pleural ocorre quando há acúmulo excessivo de líquido entre as duas finas membranas que envolvem os pulmões – conhecidas como pleura. Normalmente, essa região contém apenas uma pequena quantidade de fluido, que serve para lubrificar os pulmões durante os movimentos respiratórios. No entanto, quando esse volume aumenta, começa a dificultar a expansão dos pulmões, causando desconforto e falta de ar.


Como esse líquido se acumula?


Esse acúmulo é, na verdade, um sinal de que algo mais está acontecendo no organismo. Não se trata de uma doença isolada, mas de uma manifestação secundária a outra condição. A presença desse líquido pode ser provocada por infecções, problemas no coração, doenças autoimunes ou até mesmo por tumores.


Entre os principais sintomas estão:


Falta de ar que piora com o esforço


Dor no peito, especialmente ao respirar profundamente


Tosse seca persistente


Sensação de peso ou aperto no lado afetado do tórax



Quais são as causas mais comuns?


Várias doenças podem desencadear o derrame pleural. As mais frequentes são:


Pneumonia: pode levar à inflamação e produção de líquido na pleura.


Insuficiência cardíaca: quando o coração não consegue bombear o sangue adequadamente, ocorre retenção de líquidos.


Tuberculose: ainda comum em muitas regiões, é uma causa importante.


Câncer de pulmão ou metástases: algumas neoplasias comprometem diretamente a pleura.


Doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide.



Diagnóstico: o papel da toracocentese


Para entender a origem do derrame pleural, é necessário analisar o líquido acumulado. Isso é feito por meio de um procedimento chamado toracocentese diagnóstica, onde uma amostra do líquido é retirada com uma agulha fina e enviada para análise laboratorial.


Esse exame é indispensável para diferenciar causas infecciosas, inflamatórias, malignas ou sistêmicas, permitindo que o tratamento seja direcionado corretamente e de forma segura.


Quais são as opções de tratamento?


Após identificar a causa, o tratamento pode envolver:


Uso de antibióticos, em casos de infecção.


Medicamentos diuréticos, para reduzir o volume de líquido em condições como a insuficiência cardíaca.


Drenagem pleural, se o volume for grande ou houver risco à função pulmonar.


Tratamento específico para câncer, quando aplicável.


Imunossupressores, em doenças autoimunes.



Em casos mais complexos, procedimentos como a pleurodese podem ser indicados para evitar a recorrência do acúmulo de líquido.


Quando procurar um especialista?


Se você apresenta sintomas respiratórios persistentes, como falta de ar ou dor torácica, especialmente após uma infecção ou em quadros de saúde crônicos, é fundamental procurar um médico para avaliação.


O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado fazem toda a diferença na recuperação. Não adie seu cuidado. Agende sua consulta com um especialista e cuide bem da sua saúde respiratória.



---


#ÁguaNosPulmões #DerramePleural #SaúdePulmonar #ConsultaPneumologista #DiagnósticoCerto #Toracocentese #TratamentoPulmonar #ClínicaEspecializada #RespiraçãoSaudável #AgendeSuaConsulta


 

Câncer de Pulmão: Conheça os Primeiros Sinais e Quando Procurar Ajuda Especializada

5 maio, 2025


O câncer de pulmão é uma das doenças mais silenciosas e perigosas, justamente porque seus sintomas iniciais são sutis e muitas vezes ignorados. A maioria das pessoas associa essa doença exclusivamente ao tabagismo, mas é importante deixar claro: nem todo paciente com câncer de pulmão é ou foi fumante. Existem variantes da doença que afetam não fumantes, especialmente mulheres e pessoas expostas a outros fatores de risco, como poluição do ar, histórico familiar, exposição ocupacional a produtos químicos ou mutações genéticas específicas.


Por isso, estar atento aos sintomas — mesmo sem ter histórico de fumo — é fundamental. O diagnóstico precoce pode salvar vidas. E quando os primeiros sinais aparecem, o mais indicado é procurar um especialista, como o cirurgião torácico, para avaliação adequada.


Sintomas Iniciais (Estádios I e II)


Nos estágios iniciais, os sintomas são discretos, e é comum que o paciente os atribua a outras causas:


Tosse persistente: Que dura semanas ou meses, sem melhora com medicamentos comuns.


Falta de ar ao esforço: Atividades simples, como caminhar ou subir escadas, começam a causar cansaço desproporcional.


Dor torácica leve e ocasional: Muitas vezes ignorada, mas pode indicar envolvimento precoce da pleura (membrana que recobre os pulmões).



Sintomas Moderados (Estádios II e III)


Conforme a doença progride, os sinais tornam-se mais persistentes:


Tosse com sangue (hemoptise): Mesmo em pequena quantidade, deve ser investigada imediatamente.


Dor no peito constante ou localizada


Piora da falta de ar


Infecções respiratórias frequentes: Como pneumonias repetidas no mesmo pulmão.



Sintomas Avançados (Estádio IV)


Nos estágios mais avançados, os sintomas podem afetar diversas regiões do corpo:


Perda de peso significativa sem motivo aparente


Rouquidão inexplicável: Pode surgir pela irritação das vias aéreas ou compressão de estruturas próximas à laringe.


Fadiga intensa


Dores ósseas (em caso de metástases)


Alterações neurológicas, como dores de cabeça persistentes, tontura ou confusão mental


Inchaço no rosto ou pescoço (síndrome da veia cava superior)



Por que procurar um cirurgião torácico?


O cirurgião torácico é o especialista capacitado para diagnosticar e indicar a melhor opção de tratamento para o câncer de pulmão. Mesmo que você nunca tenha fumado, se apresenta algum desses sintomas, procure avaliação médica especializada. Muitos tumores em não fumantes são descobertos tardiamente justamente por essa falsa sensação de segurança.


Cuidar da sua saúde respiratória é essencial — e começa com a informação certa e a atitude correta. Não adie. Agende sua consulta e tire suas dúvidas. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença.


Ouvir seu corpo é um ato de cuidado. Atuar com rapidez pode salvar sua vida.

---

#CâncerDePulmão #SaúdeDosPulmões #NãoFumanteTambémPode #TossePersistente #CirurgiaTorácica #RespireSaúde #DiagnósticoPrecoce #BlogSaúde #PulmõesSaudáveis #AgendeSuaConsulta


 

Rastreamento do Câncer de Pulmão: Quando a Prevenção Pode Salvar Vidas.

3 maio, 2025



Você já parou para pensar na importância de cuidar da saúde dos seus pulmões antes que qualquer sintoma apareça? O câncer de pulmão é silencioso na maioria dos casos iniciais e, por isso, muitas vezes só é diagnosticado em estágios avançados, quando o tratamento se torna mais difícil e as chances de cura diminuem. A boa notícia é que existe uma forma segura e eficaz de detectar precocemente essa doença: o rastreamento com tomografia de baixa dosagem.


Quem deve fazer o rastreamento?


Nem todas as pessoas precisam fazer exames para rastrear câncer de pulmão. O rastreio é indicado principalmente para quem tem fatores de risco. São eles:


Histórico de tabagismo: pessoas que fumam ou fumaram por muitos anos têm maior risco. Isso vale mesmo para quem parou de fumar há mais de 15 anos.


Idade acima de 50 anos: o risco aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos.


Histórico familiar de câncer de pulmão: pessoas com parentes de primeiro grau que tiveram a doença devem ficar em alerta.


Exposição ocupacional ou ambiental: quem teve contato prolongado com amianto, poeiras químicas, fumaça ou poluição também está mais vulnerável.


Doenças pulmonares crônicas: como enfisema pulmonar, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), bronquite crônica, entre outras.



Se você se encaixa em algum desses perfis, o ideal é procurar orientação médica para avaliar a necessidade de realizar o rastreamento.


A importância da avaliação com o cirurgião torácico


O cirurgião torácico é o especialista que cuida especificamente das doenças que afetam os pulmões, a pleura e a parede torácica. Ele é o profissional mais capacitado para avaliar seu risco, solicitar os exames adequados e orientar a conduta em caso de achados suspeitos. Mais do que isso, ele é o responsável por discutir as possibilidades de tratamento quando algo é identificado.


Mesmo que você esteja sem sintomas, um check-up com esse especialista pode ser decisivo. Afinal, quanto mais cedo um possível câncer de pulmão for descoberto, maiores são as chances de cura — e muitas vezes, com tratamentos menos invasivos.


Tomografia com baixa dosagem: eficaz e com mínima exposição


O exame indicado para o rastreamento é a tomografia computadorizada de tórax com baixa dosagem de radiação. Esse tipo de tomografia é diferente da tradicional: ela usa uma dose reduzida de radiação, o que a torna mais segura, especialmente para quem pode precisar repetir o exame periodicamente.


Além disso, esse exame é altamente sensível, ou seja, tem grande capacidade de identificar nódulos pequenos e alterações pulmonares que ainda não causam sintomas. Detectar essas alterações precocemente pode significar tratamento mais simples, maior chance de cura e melhor qualidade de vida.


Diagnóstico precoce faz toda a diferença


Quando o câncer de pulmão é diagnosticado em fases iniciais, as opções de tratamento são mais eficazes. Em muitos casos, é possível realizar cirurgia curativa, com ou sem necessidade de tratamentos complementares como quimioterapia ou radioterapia. Já em fases avançadas, o tratamento tende a ser mais complexo, com maior impacto na saúde e na rotina do paciente.


Por isso, a prevenção e o rastreamento são as armas mais poderosas que temos contra essa doença tão grave.


Cuide da sua saúde hoje. Não espere os sintomas aparecerem.


Se você tem fatores de risco, agendar uma consulta com um cirurgião torácico pode ser o primeiro passo para proteger sua vida. A avaliação é simples, rápida e pode ser determinante para o futuro da sua saúde pulmonar.


Agende sua consulta. Invista em prevenção. Seus pulmões agradecem.



---


#CâncerDePulmão #PrevençãoÉTudo #SaúdePulmonar #RastreamentoDoCâncer #CirurgiãoTorácico #TomografiaBaixaDosagem #DiagnósticoPrecoce #CheckUpPulmonar #CâncerDePulmãoTemCura #PararDeFumar #SaúdeRespiratória #ExamePreventivo #BlogDeSaúde #ConsultaEspecializada #VidaComQualidade


 

Os Perigos de Usar Remédios para Emagrecer Sem Orientação Médica: Atenção ao Uso do Ozempic e Análogos de GLP-1

3 maio, 2025




Nos últimos tempos, medicamentos como o Ozempic têm ganhado grande popularidade entre pessoas que buscam emagrecer rapidamente. Embora tenha sido desenvolvido para tratar o diabetes tipo 2, o Ozempic — assim como outros análogos de GLP-1 — passou a ser usado por pessoas sem diabetes como um suposto "atalho" para a perda de peso. O que muitos não sabem é que o uso indiscriminado pode trazer sérios riscos à saúde.


O Que São Análogos de GLP-1?


São medicamentos que imitam um hormônio natural do corpo, ajudando a controlar os níveis de açúcar no sangue e proporcionando sensação de saciedade. Isso pode resultar em perda de peso — mas também em uma série de efeitos colaterais indesejados, principalmente quando usados sem indicação médica.


Efeitos Colaterais Graves


Os principais efeitos adversos incluem:


Náuseas, vômitos e diarreia


Prisão de ventre e dor abdominal


Pancreatite (inflamação do pâncreas)


Aumento do risco de cálculos na vesícula


Refluxo ácido


Hipoglicemia (queda de açúcar no sangue), especialmente em pessoas não diabéticas



Esses efeitos podem comprometer a qualidade de vida e levar a complicações graves, especialmente quando o medicamento é usado por longos períodos sem acompanhamento profissional.


Determinação do CFM: Receita Retida Agora É Obrigatória


Devido ao uso abusivo e ao risco à saúde pública, o Conselho Federal de Medicina (CFM) determinou recentemente que a prescrição de análogos de GLP-1, como o Ozempic e similares, deve ser feita com receita médica obrigatoriamente retida na farmácia. Ou seja, não é mais possível adquirir esse tipo de medicamento sem passar por uma consulta médica e sem controle rígido da prescrição.


Essa medida visa proteger os pacientes e garantir que o medicamento seja utilizado apenas por quem realmente precisa e sob orientação especializada.


Riscos a Longo Prazo


Além dos efeitos imediatos, o uso contínuo e fora das indicações clínicas pode impactar negativamente a função digestiva, hepática e pancreática. Também não se sabe ao certo quais são os efeitos metabólicos e hormonais em longo prazo em pessoas sem diabetes. Ou seja, o que parece uma "solução rápida" pode gerar problemas de saúde sérios no futuro.


Emagrecer Com Segurança: O Caminho Correto


A perda de peso saudável deve ser baseada em:


Alimentação equilibrada


Atividade física regular


Apoio de profissionais como endocrinologistas, nutricionistas e psicólogos



Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser indicado, mas sempre com prescrição médica, acompanhamento contínuo e dentro das diretrizes éticas e legais.



---


Saúde não se improvisa. Em vez de buscar atalhos, opte por caminhos seguros e sustentáveis. Cuide do seu corpo com responsabilidade.


#OzempicComCuidado #CFM2025 #ReceitaRetida #AutomedicaçãoNão #EmagrecerComSaúde #AnálogosGLP1 #SaúdeÉPrioridade #PerderPesoComSegurança

 

Tratou um quadro gripal mas a tosse não melhorou? Será que é Empiema?

1 maio, 2025



Empiema Pleural: Quando a Infecção Pulmonar se Agrava


As infecções respiratórias são comuns, especialmente durante as estações mais frias, e em sua maioria evoluem de forma benigna com tratamento adequado. No entanto, quando essas infecções — como pneumonias — não são tratadas corretamente ou são negligenciadas, podem evoluir para complicações graves, como o empiema pleural.


O empiema pleural é o acúmulo de pus na cavidade pleural, o espaço entre o pulmão e a parede torácica. Essa condição geralmente é consequência de uma pneumonia bacteriana mal resolvida. Quando a infecção se espalha para o espaço pleural, ela pode causar inflamação intensa e acúmulo de secreção purulenta, comprometendo a função pulmonar e colocando a vida do paciente em risco.


Sinais de Alerta: Quando Procurar Ajuda


Nem toda tosse ou febre indica algo grave, mas é importante ficar atento à evolução dos sintomas. Procure atendimento médico com urgência se, durante um quadro de infecção respiratória, você apresentar:


Febre persistente ou em elevação após alguns dias de tratamento;


Tosse que piora, com ou sem secreção purulenta;


Dor torácica, especialmente ao respirar;


Falta de ar crescente.



Esses sintomas podem indicar que a infecção está progredindo para um quadro mais complexo, como o empiema pleural.


Diagnóstico e Tratamento


O diagnóstico do empiema pleural envolve a avaliação clínica, exames de imagem como raio-X de tórax e tomografia, além da análise do líquido pleural obtido por punção (toracocentese). Esse líquido, em casos de empiema, apresenta-se espesso e com sinais claros de infecção.


O tratamento exige abordagem imediata e pode incluir:


Drenagem torácica: inserção de um dreno no espaço pleural para remover o pus e permitir a expansão pulmonar;


Antibioticoterapia intravenosa: com medicamentos direcionados aos agentes causadores da infecção;


Cirurgia (decorticação pleural ou videotoracoscopia): indicada nos casos em que o dreno não é suficiente para resolver o quadro ou há formação de cápsulas fibróticas em torno do pulmão.



Conclusão: A Prevenção Começa com a Atenção aos Sintomas


Empiema pleural é uma condição grave, mas evitável. O segredo está na atenção aos sinais de alerta e na procura por atendimento médico qualificado sempre que uma infecção respiratória se apresentar de forma mais severa ou prolongada.


Lembre-se: tratar uma infecção pulmonar de forma precoce e adequada é a melhor maneira de evitar complicações como o empiema pleural. Em caso de dúvidas ou sintomas persistentes, não hesite em buscar ajuda.

#EmpiemaPleural #Pneumonia #InfecçãoPulmonar #SaúdeRespiratória #DoençasPulmonares #TossePersistente #FebreAlta #DrenagemTorácica #CirurgiaTorácica #AtençãoÀSaúde #BlogMédico #SaúdeÉPrioridade #ProcureUmMédico #PrevençãoÉTudo #BemEstar #RespireSaúde


 

Saiba como escolher um médico especialista.

30 abril, 2025


O que é RQE e por que ele é importante na escolha de um médico especialista?

Quando procuramos um médico, é comum buscarmos alguém que seja “especialista” em determinada área, como cardiologia, dermatologia ou ortopedia. Mas você sabia que, para um médico ser oficialmente reconhecido como especialista, ele precisa ter um registro chamado RQE?

RQE significa Registro de Qualificação de Especialista. Ele é emitido pelo CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) e serve para confirmar que o médico realmente concluiu uma residência médica reconhecida ou foi aprovado em uma prova de título de especialista, de acordo com as regras estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Ter um RQE é obrigatório para que um médico seja oficialmente considerado especialista. Mesmo que um médico atue em determinada área, se ele não tiver o RQE registrado no CREMESP, ele não pode se apresentar como especialista perante os Conselhos de Medicina. Isso protege os pacientes e garante mais segurança na escolha do profissional.

Como o paciente pode verificar se o médico é realmente especialista?

A recomendação é simples: antes de marcar uma consulta, acesse o site do CREMESP (www.cremesp.org.br) e vá até a área “Encontre um Médico”. Lá, você pode pesquisar pelo nome ou CRM do médico. O sistema irá mostrar se ele possui RQE e em qual especialidade está registrado.

Por que isso é importante?

Porque é a única forma de ter certeza de que o médico tem a formação e o reconhecimento oficial necessários para atuar como especialista. Isso garante mais confiança, segurança e qualidade no atendimento.


Em resumo:

RQE é o registro que comprova que o médico é especialista reconhecido pelo CREMESP.

Para ter um RQE, o médico precisa concluir uma residência médica reconhecida ou obter um título de especialista aprovado pelo CFM.

Só pode ser considerado especialista quem possui RQE.

Antes de escolher seu médico, consulte o RQE no site do CREMESP, na área “Encontre um Médico”.

Cuidar da sua saúde é coisa séria — e escolher um profissional qualificado faz toda a diferença.

#RQE #MédicoEspecialista #CREMESP #SaúdeComResponsabilidade #ConfiançaNaEscolha #DicaDeSaúde #MédicoComRQE #ConsultaSegura #EspecialidadeMédica #EscolhaCerta #SaúdeInformada


 

Pectus: Entendendo a Deformidade da Parede Torácica.

30 abril, 2025



O termo "pectus" se refere a deformidades congênitas na parede anterior do tórax. As duas formas mais comuns são o pectus excavatum, caracterizado por uma depressão (afundamento) no esterno, e o pectus carinatum, que se apresenta como uma projeção (saliente) do osso esternal.


Fisiopatologia


A origem do pectus ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada ao crescimento anormal das cartilagens que ligam as costelas ao esterno. Essa alteração pode ser percebida desde a infância e tende a se acentuar durante a puberdade, período de rápido crescimento.


Além da alteração estética, o pectus pode causar sintomas como dor torácica, fadiga, palpitações e dificuldade para respirar, especialmente em casos mais graves. Também pode ter impacto emocional e psicológico, especialmente na adolescência.


Tratamentos Disponíveis


O tratamento depende da gravidade do caso e dos sintomas apresentados. Em quadros leves, pode-se optar por acompanhamento clínico, fisioterapia e uso de órteses (coletes compressivos) — mais comum no pectus carinatum.


Contudo, em casos moderados a graves, principalmente com comprometimento funcional ou impacto psicológico importante, a cirurgia é o tratamento de escolha.


Destaque para o Tratamento Cirúrgico


No pectus excavatum, o procedimento mais utilizado é a técnica de Nuss, minimamente invasiva, na qual uma barra metálica é inserida no tórax para corrigir a deformidade. Já no pectus carinatum, quando a órtese não é suficiente, recorre-se à cirurgia para remodelação da parede torácica.


Esses procedimentos têm como objetivo restaurar a anatomia torácica, melhorar a função pulmonar e cardíaca, e proporcionar benefícios estéticos e emocionais significativos.


Conclusão


O diagnóstico e manejo do pectus devem ser individualizados, com avaliação médica especializada para determinar o melhor tratamento. Com os avanços da cirurgia torácica, a maioria dos pacientes pode alcançar ótimos resultados tanto funcionais quanto estéticos.


#pectus #pectusexcavatum #pectuscarinatum #cirurgiatoracica #deformidadetoracica #cirurgiaminimamenteinvasiva #saude #medicina #tratamentoparapectus


 

Síndrome de Tietze: inflamação torácica que acomete praticantes de Crossfit e musculação.

29 abril, 2025


A Síndrome de Tietze é uma condição inflamatória benigna que acomete as articulações condroesternais, especialmente na junção da segunda ou terceira costela com o esterno. Embora possa ocorrer em qualquer pessoa, observa-se incidência significativamente elevada entre praticantes de atividades físicas intensas, como Crossfit e musculação, devido ao estresse repetitivo sobre a parede torácica, má execução de exercícios ou sobrecarga na região do peitoral e cintura escapular.


O quadro clínico gera preocupação, pois simula condições cardíacas e pulmonares mais graves. A dor costuma ser aguda, localizada, e piora com a respiração profunda, esforço físico, tosse ou palpação direta sobre a região acometida. O diferencial da costocondrite está na presença de edema local, muitas vezes perceptível à inspeção ou palpação.


A dor no peito não é sempre do coração


Para atletas ou praticantes de treinos intensos, a dor torácica é frequentemente subestimada ou tratada como uma simples distensão muscular. Contudo, o padrão inflamatório da Síndrome de Tietze demanda atenção, pois pode gerar limitação funcional importante e queda no desempenho esportivo.


O diagnóstico é clínico, baseado na avaliação médica e exclusão de outras causas, especialmente condições cardiovasculares, pulmonares ou neoplásicas. A ressonância magnética pode ser útil em casos persistentes, revelando inflamação das articulações costocondrais e tecidos adjacentes.


Modalidades de tratamento: abordagem multidisciplinar


O tratamento é, na maioria dos casos, conservador e deve ser conduzido por equipe especializada, com foco na redução da dor, controle da inflamação e prevenção de recidivas. Entre as abordagens terapêuticas, destacam-se:


Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), para controle da inflamação aguda.


Fisioterapia direcionada, com foco em correção postural, estabilização escapular e alívio da sobrecarga torácica.


Laserterapia de baixa potência (LLLT), com efeitos analgésico e anti-inflamatório comprovados, especialmente útil em quadros persistentes ou recidivantes.


Acupuntura, como terapia complementar eficaz na modulação da dor e estímulo da recuperação tecidual.


Aplicações locais de calor (termoterapia) e técnicas de relaxamento miofascial.


Em casos mais resistentes, pode-se considerar infiltração com corticosteroides.



A suspensão temporária das atividades físicas que sobrecarregam a região é fundamental para a resolução completa do quadro.


Avaliação especializada: o caminho seguro para o retorno ao treino


O diagnóstico precoce e o manejo adequado por um profissional capacitado em reumatologia, ortopedia ou medicina esportiva são essenciais para evitar cronicidade e permitir o retorno seguro às atividades físicas. A automedicação ou negligência do quadro pode levar a recidivas e comprometimento da performance esportiva.



---


#SíndromeDeTietze #DorNoPeito #DorTorácica #Crossfit #Musculação #DorMusculoesquelética #LesãoPorEsforço #Reumatologia #OrtopediaEsportiva #FisioterapiaEsportiva #AcupunturaMédica #Laserterapia #LLLT #SaúdeDoAtleta #LesãoNoTreino #RetornoSeguro #TreinoComResponsabilidade #BlogDeSaúde #MedicinaDoEsporte


 

Minha Trajetória Profissional na Medicina e Cirurgia Torácica: Uma Jornada de Inovação e Cuidado.

28 abril, 2025




Quero compartilhar um pouco sobre a minha jornada profissional, uma trajetória dedicada à medicina, com foco especial na cirurgia torácica, pesquisa e inovação.


Minha formação começou na Universidade de Mogi das Cruzes, onde me graduei em Medicina entre 2000 e 2005. Em seguida, aprofundei meus estudos e prática com a Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, de 2006 a 2008. Durante esse período, fui bolsista da Fundação do Desenvolvimento Administrativo. Complementei minha formação cirúrgica com a Residência Médica em Cirurgia Torácica na Universidade de São Paulo (USP), de 2008 a 2010, atuando como Médico Residente com regime de dedicação exclusiva.


Em busca de uma abordagem mais integral para o cuidado com o paciente, realizei uma Especialização em Acupuntura Médica e Medicina Tradicional Chinesa pela Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA), completada entre 2018 e 2020.


A paixão pela pesquisa e pela melhoria contínua me levou ao Doutorado em Medicina (Clínica Cirúrgica) na Universidade de São Paulo (USP), de 2016 a 2020. Minha tese, sob a orientação do Prof. Dr. Alfredo Jacomo, focou na análise de desempenho e segurança de um cateter para limpeza de ópticas cirúrgicas (LacrimaSurg) em procedimentos torácicos por vídeo. Essa pesquisa resultou em um artigo publicado na revista SURGICAL ENDOSCOPY, com QUALIS CAPES A1 em 2022, e também levou a um processo de patente internacional através da WIPO (World Intellectual Property Organization) em 2020.


Atualmente, dedico-me a várias frentes. Sou **Professor do Módulo de Práticas Cirúrgicas 1, Disciplina de Cirurgia Infantil e Habilidades Cirúrgicas** na Universidade de Santo Amaro (UNISA) desde 2023. Além disso, atuo como **Cirurgião Torácico** no Grupo Leforte e no Hospital São Camilo. Sou também **Sócio Proprietário do Instituto Trismegisto Medicina Integral**, onde atuo desde 2021.


Ao longo da minha carreira, tive a oportunidade de trabalhar em diversas instituições renomadas, incluindo o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e o Hospital Sírio Libanês como Cirurgião Torácico de 2010 a 2021. Fui também Sócio e Diretor Técnico da ABR Médica Serviços em Saúde, atuando em hospitais como São Camilo Santana, São José (Beneficiência Portuguesa), São Joaquim (Beneficiência Portuguesa), Hospital Sírio-Libanês, Hospital Paulistano e Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de 2010 a 2022. De 2010 a 2022, fui Coordenador do Ambulatório de Nódulos e Massas Pulmonares e Cirurgião Torácico no Hospital Santa Marcelina. Entre 2016 e 2018, fui Professor da Disciplina de Clínica Cirúrgica na Faculdade Santa Marcelina.


Minhas áreas de atuação abrangem a **Medicina**, **Cirurgia Geral**, **Cirurgia Torácica** e **Acupuntura Médica**. Tenho participado ativamente da produção científica, sendo autor e coautor de 23 artigos científicos. Minhas publicações abordam temas como o manejo de fraturas de costela, inovações em cirurgia por vídeo, tratamento de derrame pleural maligno, e fatores prognósticos em câncer de pulmão e derrame pleural maligno. Também explorei o uso da terapia a vácuo em feridas torácicas.


A inovação é um pilar importante do meu trabalho. Além da patente relacionada ao cateter para limpeza de ópticas, sou coautor de uma patente de modelo de utilidade para um cateter pleural de longa permanência, depositada em 2012. Mais recentemente, em 2024, depositei patentes para um cateter pleural para tratamento de dispneia, um robô para correção de defeitos da parede torácica, uma pinça para fixação minimamente invasiva de fraturas de costela, e um dispositivo biofotônico e vibracional inteligente para tratamento de feridas e fraturas.


Fui reconhecido com prêmios por trabalhos apresentados em congressos, incluindo Melhor Pôster no Congresso Paulista de Cirurgia em 2016, Prêmio de 3º Lugar no Prêmio UFABC de Inovação como orientador em 2016, e prêmios por trabalhos sobre a abordagem videotoracoscópica da Síndrome do Desfiladeiro Torácico em 2006 e Transplante Cardíaco na Doença de Chagas em 2004.


Sou Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e membro da International Association for the Study of Lung Cancer desde 2013.


Minha carreira é uma busca contínua por aprimoramento, inovação e, acima de tudo, o melhor cuidado possível para meus pacientes.


---


**#IgorRenatoLouroBrunodeAbreu**

**#CirurgiaToracica**

**#Medicina**

**#AcupunturaMedica**

**#InovacaoMedica**

**#PesquisaClinica**

**#Saude**

**#Lattes**

**#CarreiraMedica**

**#LacrimaSurg**

**#PatenteMedica**

**#CirurgiaVideoassistida**

**#DerramePleural**

**#CancerDePulmao**

**#MedicinaIntegrativa**

 

Nódulo Pulmonar Solitário: Entenda o que é, Quais os Riscos e Quando Procurar um Especialista

28 abril, 2025




Respire fundo. Um exame de rotina revela um pequeno "achado" no pulmão: um nódulo pulmonar solitário.

Essa descoberta, comum em radiografias e tomografias, pode gerar dúvidas e preocupações, e não é à toa: embora a maioria dos nódulos seja benigna, em alguns casos pode representar o início de um câncer de pulmão.


O que é um Nódulo Pulmonar Solitário?


Trata-se de uma pequena lesão arredondada, geralmente com menos de 3 cm de diâmetro, localizada dentro do tecido pulmonar. Na maioria das vezes, esses nódulos são encontrados de forma incidental, durante exames realizados por outros motivos.


As causas mais comuns incluem:


Infecções antigas (como tuberculose ou histoplasmose);


Cicatrizes de processos inflamatórios;


Tumores benignos;


E, em alguns casos, o temido câncer de pulmão.



Como Saber se é um Nódulo Benigno ou Maligno?


Nem sempre é fácil diferenciar um nódulo benigno de um nódulo maligno apenas olhando uma imagem. Alguns sinais de alerta, no entanto, merecem atenção:


Crescimento rápido em exames seriados;


Bordas irregulares ou espiculadas;


Tamanho superior a 8 mm;


Histórico de tabagismo;


Idade avançada.



Mesmo nódulos pequenos e aparentemente inocentes precisam de avaliação adequada. Muitas vezes são necessários exames complementares, como PET-CT, biópsias ou até mesmo a remoção cirúrgica para garantir o diagnóstico correto.


Por que a Avaliação Especializada é Fundamental?


O tempo é um fator crucial.

Quando detectado precocemente, o câncer de pulmão pode ser tratado com muito mais chance de sucesso. Por outro lado, atrasos na investigação podem permitir a progressão da doença.


Por isso, ao receber a notícia de um nódulo pulmonar, não adie a consulta com um especialista em cirurgia torácica. A experiência e o olhar treinado de um cirurgião torácico fazem toda a diferença na definição do melhor caminho: observação segura, exames adicionais ou tratamento cirúrgico.


Cuidar da sua saúde pulmonar é um investimento em qualidade de vida e longevidade.

Agende sua avaliação com um especialista de confiança e respire aliviado.


Gostou deste conteúdo? Continue acompanhando nossos artigos e mantenha sua saúde em dia!


#NóduloPulmonar #SaúdePulmonar #CâncerDePulmão #CheckupPulmonar #PrevençãoÉTudo #CirurgiaTorácica #EspecialistaEmPulmão #VidaSaudável #DiagnósticoPrecoce #DetecçãoPrecoce #SaúdeRespiratória #PulmãoSaudável #BlogDeSaúde #InformaçãoEmSaúde #MedicinaPreventiva

 

Fratura de costela. Uma lesão comum, porém muito dolorosa.

26 abril, 2025




Tratamento de Fraturas de Costelas: Alívio da Dor. Quando a Cirurgia é Necessária?


As fraturas de costelas são lesões comuns, geralmente causadas por traumas torácicos, como quedas, acidentes de trânsito ou impactos esportivos. Embora muitas se curem espontaneamente, a dor pode ser intensa e persistente, exigindo um manejo adequado para evitar complicações. Neste artigo, abordaremos o tratamento farmacológico e não farmacológico da dor, além das indicações cirúrgicas que podem ser decisivas para a recuperação.  


Manejo da Dor em Fraturas de Costelas:


A dor aguda pós-fratura pode evoluir para uma dor neuropática crônica se não tratada corretamente. Estudos publicados em periódicos especializados destacam que o uso de medicações neuromoduladoras, como gabapentina ou amitriptilina, pode ser essencial para bloquear a sensibilização central e periférica. Além disso, anti-inflamatórios e opioides (em casos selecionados) são úteis na fase aguda.  


Tratamento Não Farmacológico: Fisioterapia e Terapias Complementares


A fisioterapia desempenha um papel fundamental na reabilitação, com técnicas como:  

- Exercícios respiratórios para prevenir atelectasia e pneumonia.  

- TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) para modulação da dor.  

- Acupuntura e laser de baixa potência, que demonstram eficácia na redução da inflamação e aceleração da cicatrização.  


Quando a Cirurgia é Indicada?


A maioria das fraturas de costelas cicatriza sem intervenção, mas em alguns casos, a fixação cirúrgica é necessária. De acordo com as diretrizes mais recentes, a cirurgia está recomendada quando há:  

✅ Fratura com desvio grave (mais de 2 diâmetros de costela).  

✅ Tórax instável (flail chest) com comprometimento respiratório.  

✅ Dor refratária que não melhora com tratamento clínico após semanas.  

✅ Complicações como pneumotórax persistente ou hemotórax.  


A fixação cirúrgica com o uso de próteses específicas reduz a dor, acelera a recuperação e previne deformidades torácicas.  


Não Ignore a Dor: Busque Ajuda Especializada.


Se você sofreu uma fratura de costela e a dor persiste, ou se apresenta dificuldade para respirar, não espere. Um especialista em cirurgia torácica pode avaliar seu caso e indicar o melhor tratamento, seja clínico ou cirúrgico.

"Sua recuperação começa com o diagnóstico correto. Conte com um especialista para orientá-lo."

📅 **Agende sua consulta hoje mesmo** e evite complicações futuras!  

#FraturasDeCostelas #DorTorácica #CirurgiaTorácica #FisioterapiaRespiratória #TratamentoDaDor #Acupuntura #LaserTerapia #SaúdeTorácica #AgendeSuaConsulta



 

Endometriose Torácica

24 abril, 2025




Endometriose Torácica: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento Cirúrgico.

A endometriose é uma condição bem conhecida por afetar a região pélvica, mas você sabia que ela também pode atingir o tórax? A endometriose torácica é uma forma rara e grave da doença, em que tecido semelhante ao endométrio cresce nos pulmões, pleura ou diafragma, causando sintomas como falta de ar, dor no peito e até mesmo pneumotórax cíclico (colapso do pulmão) durante a menstruação.  

Neste artigo, vamos explicar os fatores de risco, sintomas, métodos diagnósticos e, principalmente, como o **tratamento cirúrgico** pode ser a melhor opção para controlar a doença, tanto no tórax quanto no abdômen.  

Fatores de Risco da Endometriose Torácica 
A causa exata ainda não é totalmente compreendida, mas alguns fatores aumentam o risco:  
🔹 Histórico de endometriose profunda ou pélvica  
🔹 Menstruação retrógrada (quando o sangue menstrual flui para trás, pelas trompas)  
🔹 Predisposição genética  
🔹 Cirurgias pélvicas prévias  

Quadro Clínico: Como Reconhecer os Sintomas
Os sinais costumam piorar durante o período menstrual e incluem:  
✅ Dor no peito ou nas costas  
✅ Falta de ar (especialmente durante a menstruação)  
✅ Tosse com sangue (hemoptise)  
✅ Pneumotórax recorrente (pulmão colapsado)  

Se você apresenta esses sintomas de forma cíclica, é essencial procurar um especialista em endometriose para avaliação.  

Diagnóstico: Como Identificar a Doença 
O diagnóstico pode ser desafiador, mas os métodos mais utilizados são:  
🔹 Tomografia computadorizada (TC) ou Ressonância magnética (RM) – para visualizar lesões torácicas  
🔹 Videolaparoscopia – para avaliar e tratar focos abdominais associados  
🔹 Análise clínica – correlacionando sintomas com o ciclo menstrual  

Tratamento Cirúrgico: A Melhor Solução para Casos Graves 
Enquanto medicamentos hormonais podem aliviar os sintomas, a **cirurgia** é muitas vezes necessária para remover os focos da doença e evitar complicações.  

Cirurgia Torácica (Videotoracoscopia) 
✔️ Remoção de implantes endometrióticos no pulmão ou pleura  
✔️ Tratamento de pneumotórax recorrente  
✔️ Melhora significativa da qualidade de vida  

Cirurgia Pélvica (Videolaparoscopia) 
✔️ Tratamento dos focos abdominais de endometriose  
✔️ Redução da dor pélvica crônica  
✔️ Prevenção de progressão da doença  

A abordagem multidisciplinar, com cirurgiões torácicos e ginecológicos especializados, é fundamental para o sucesso do tratamento.  

Conclusão
A endometriose torácica é uma condição séria, mas com diagnóstico preciso e tratamento cirúrgico adequado, é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Se você desconfia que possa ter essa doença, consulte um especialista!  

🔹 Agende uma consulta e descubra as melhores opções de tratamento para o seu caso.  

# **Hashtags para maior alcance:**  
#EndometrioseTorácica #SaúdeDaMulher #Endometriose #CirurgiaRobótica #Videolaparoscopia #Pneumotórax #DorCrônica #TratamentoCirúrgico #EndometrioseProfunda #SaúdeFeminina #Ginecologia #CirurgiaTorácica  

Quer saber mais sobre endometriose e tratamentos inovadores? Deixe seu comentário ou entre em contato conosco! 💙

 

Desmistificando a Broncoscopia.

23 abril, 2025



Broncoscopia: Entenda Como é Feita, Indicações e Quando é Necessária  

Se o seu médico solicitou uma broncoscopia, é natural ter dúvidas sobre o exame. Afinal, como ele é realizado? Quais são os riscos? E por que é importante que seja feito por um profissional experiente? Vamos esclarecer tudo isso de forma simples e direta.  

O Que é Broncoscopia?  

A broncoscopia é um exame que permite visualizar as vias respiratórias (traqueia e brônquios) por meio de um aparelho chamado broncoscópio. Ele pode ser flexível (o mais comum) ou rígido (usado em casos específicos). O procedimento é essencial para diagnosticar e tratar diversas doenças pulmonares.  

Como é Feito o Exame?  

1. Preparação: O paciente recebe sedação ou anestesia para maior conforto.  
2. Inserção do Broncoscópio: O médico introduz o broncoscópio pela boca ou nariz, avançando até os pulmões.  
3. Avaliação e Coleta de Materiais: Durante o exame, é possível coletar secreções, fazer biópsias ou até mesmo realizar tratamentos.  
4. Recuperação: Após o procedimento, o paciente é monitorado por algumas horas antes de receber alta.  

 Principais Indicações  

A broncoscopia pode ser solicitada para:  
- Investigar tosse persistente ou sangramento nas vias respiratórias 
- Diagnosticar infecções pulmonares ou tumores 
- Remover corpos estranhos ou secreções  
- Avaliar lesões após inalação de fumaça ou produtos químicos 


 Broncoscopia Intervencionista: Quando é Necessária?  

Em alguns casos, a broncoscopia vai além do diagnóstico e é usada para tratamento, como:  
- Dilatação de vias aéreas estreitadas
- Colocação de stents para manter os brônquios abertos  
- Tratamento a laser ou crioterapia para remover tumores  

Possíveis Complicações  

A broncoscopia é um exame seguro, mas, como qualquer procedimento, pode ter riscos, como:  
- Sangramento leve  
- Infecção  
- Reação à sedação  
- Pneumotórax (em casos raros)  

Por isso, é essencial que o exame seja realizado por um profissional capacitado como o cirurgião torácico, que domina as técnicas e sabe como agir em situações inesperadas.  

Por Que Escolher um Profissional Experiente?  

A segurança e a efetividade da broncoscopia dependem muito da habilidade do especialista. O cirurgião torácico é um  dos profissionais mais capacitados para realizar o exame, pois tem treinamento avançado em doenças do pulmão e vias aéreas, garantindo maior precisão e menor risco de complicações.  

Agende Sua Avaliação  

Se você precisa de uma broncoscopia ou tem sintomas respiratórios persistentes, não deixe para depois. Agende uma consulta com um profissional capacitado como o Cirurgião Torácico e garanta um diagnóstico preciso com toda a segurança.  

📞 Entre em contato agora mesmo e cuide da sua saúde respiratória!. 

#Broncoscopia #SaúdeRespiratória #CirurgiaTorácica #Pulmão #DiagnósticoPreciso #ExameSeguro #MedicinaPreventiva #CuideDoSeuPulmão #BroncoscopiaIntervencionista #EspecialistaEmPulmão  


 

Verdades sobre o Câncer de Pulmão

22 abril, 2025



Câncer de Pulmão: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento com Intenção Curativa.

O câncer de pulmão é uma das doenças mais sérias e comuns no mundo, mas quando descoberto no início, as chances de cura aumentam significativamente. Se você ou alguém próximo apresenta sintomas suspeitos, é fundamental buscar ajuda médica o quanto antes. Neste texto, vamos explicar de forma clara os principais sinais, como é feito o diagnóstico e por que a cirurgia pode ser a melhor chance de vencer essa doença.  

Sintomas que Merecem Atenção:


O câncer de pulmão pode ser silencioso no início, mas alguns sinais devem servir de alerta:  
- Tosse persistente (que não melhora com o tempo)  
- Sangue no catarro  
- Falta de ar constante  
- Dor no peito  
- Perda de peso sem motivo aparente  
- Cansaço excessivo  

Se esses sintomas aparecerem, "não ignore". Quanto antes for investigado, maiores as chances de um tratamento eficaz.  

Como é Feito o Diagnóstico?


O diagnóstico começa com uma avaliação médica, que pode incluir:  
- Raio-X ou tomografia do tórax  
- Biópsia: (coleta de um pequeno fragmento do tumor para análise)  
- Broncoscopia: (exame que visualiza as vias respiratórias)  
Com esses exames, é possível confirmar a presença do tumor e determinar seu estágio.  

Cirurgia: A Principal Chance de Cura

 
Quando o câncer é detectado em fase inicial e ainda não se espalhou, a cirurgia é o tratamento mais eficaz. Ela remove a parte afetada do pulmão e, em muitos casos, pode levar à cura.  

Existem diferentes técnicas cirúrgicas, como:
- Lobectomia (remoção de um lobo do pulmão)  
- Pneumonectomia (remoção de um pulmão inteiro, em casos mais avançados)  

A cirurgia é sempre personalizada, considerando o tamanho do tumor e a saúde do paciente.  

E o Prognóstico?
O sucesso do tratamento depende muito do estágio em que o câncer foi descoberto:  
- Estágios iniciais: altas chances de cura com cirurgia.  
- Estágios avançados: o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia, mas as chances de cura diminuem.  

Por isso, "não adie a investigação". Quanto antes agir, melhor o resultado.  

Não Espere – Agende uma Consulta!
Se você identificou algum dos sintomas ou tem histórico de tabagismo, "não deixe para depois". Uma avaliação médica especializada pode fazer toda a diferença.  

Agende sua consulta hoje mesmo e garanta o melhor caminho para sua saúde.  

**#CâncerDePulmão #DiagnósticoPrecoce #CirurgiaCurativa #SaúdeRespiratória #PareDeFumar #CheckupMédico #Oncologia #CuideDoSeuPulmão #MedicinaPreventiva #AgendeSuaConsulta**  

(💡 **Dica**: Compartilhe este texto com quem precisa saber disso. A informação pode salvar vidas!)

 

Hiperidrose: quando o suor excessivo afeta a qualidade de vida

15 abril, 2025


A hiperidrose é uma condição caracterizada pela produção excessiva de suor, mesmo em situações que não justificam essa resposta do organismo. Essa sudorese anormal ocorre principalmente nas mãos, axilas, pés e rosto, e pode causar desconforto físico, constrangimento social e prejuízos profissionais.

Do ponto de vista fisiopatológico, a hiperidrose primária é causada por uma hiperatividade do sistema nervoso simpático, que estimula as glândulas sudoríparas além do necessário. Essa disfunção é geralmente localizada e sem causa aparente, embora possa haver um componente genético envolvido.

Diversas abordagens terapêuticas estão disponíveis para o controle da hiperidrose:

  • Tratamentos tópicos (como antitranspirantes à base de cloreto de alumínio): são de fácil aplicação e baixo custo, mas costumam ter eficácia limitada, especialmente em casos moderados a graves.

  • Medicamentos orais (como anticolinérgicos): podem reduzir o suor, porém frequentemente causam efeitos colaterais como boca seca, constipação e sonolência.

  • Aplicações de toxina botulínica (Botox®): bloqueiam temporariamente os nervos que estimulam as glândulas sudoríparas. São eficazes, mas exigem reaplicações periódicas (geralmente a cada 4 a 6 meses) e o custo pode ser elevado.

  • Iontoforese: método que utiliza corrente elétrica em áreas afetadas, indicado principalmente para hiperidrose palmar e plantar. Requer sessões regulares e manutenção constante para manter os resultados.

  • Tratamento cirúrgico – Simpatectomia torácica endoscópica: é o único tratamento definitivo para a hiperidrose. Por meio de um procedimento minimamente invasivo, o cirurgião torácico interrompe os nervos simpáticos responsáveis pela sudorese excessiva. Os resultados são imediatos e duradouros, com alto índice de satisfação dos pacientes. Como qualquer cirurgia, pode apresentar riscos, sendo o principal deles a sudorese compensatória (sudorese em outras partes do corpo), porém em grande parte dos casos isso não interfere na qualidade de vida conquistada após o procedimento.

Se você convive com o incômodo da hiperidrose e deseja uma solução eficaz, agende uma consulta com um cirurgião torácico. Avaliamos seu caso individualmente e indicamos a melhor opção de tratamento para devolver conforto e confiança ao seu dia a dia.

#Hiperidrose #SuorExcessivo #CirurgiaTorácica #Simpatectomia #TratamentoHiperidrose #Saúde #QualidadeDeVida #HiperidroseTemCura #HiperidrosePalmar #SuorNasMãos #HiperidroseAxilar